Greve de policiais militares na Bahia - grevistas são retirados da AL baiana pelo exército brasileiro

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Homens do Exército, Força Nacional, Polícia Federal e das Companhias Independentes de Policiamento Especializado da Polícia Militar cercaram a Assembleia Legislativa da Bahia (AL) na manhã desta segunda-feira, por volta de 5h50. O grupo afastou a imprensa do local e fechou as ruas de acesso ao Centro Administrativo da Bahia (CAB). O trânsito da Avenida Paralela para o CAB foi interditado.
Apenas do Exército, o efetivo é de 600 homens, de acordo com o Coronel Cunha da 6ª Região do Exército Brasileiro. Não há informações de como será a desocupação da AL. Com o cerco, os policiais se reuniram na rampa da Assembleia e, até às 6h30, aguardavam a movimentação. Alguns usavam colete balístico. Mulheres e crianças parentes dos grevistas também ocupavam a AL.
O presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e de seus Familiares do Estado (Aspra), Marcos Prisco, não foi visto no local. Durante o acampamento, ele se mantinha recluso em uma sala dentro da assembleia.
Os policiais militares em greve passaram a noite em alerta, aguardando a possível invasão do local. Durante a madrugada não houve movimentação da Força Nacional, mas, a partir de 5h, viaturas da instituição passaram a circular no Centro Administrativo da Bahia (CAB), levantando a suspeita que a desocupação realmente iria acontecer.
O grupo está em alerta desde ontem, quando o presidente da AL, Marcelo Nilo, solicitou apoio do Exército para retirar os grevistas da Assembleia até a meia-noite de domingo, o que não ocorreu.
Quarenta homens do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, considerada a "tropa de elite" da corporação, chegaram neste domingo a Salvador para cumprir os 11 mandados de prisão dos 12 expedidos pela justiça. Cerca de 3 mil militares também foram enviados para a capital baiana para reforçar o policiamento. Os PMs estão em greve desde o último dia 31.

1 comentários:

Walmari disse...

Inadimissivel policiais grevarem,entretanto virou rotina nos Estados.Governadores reclamam,porem,esta condição se institucionaliza no exato momento em que estes mesmos governantes permitem toda especie de politicagem nas definições funcionais,na ascenção as promoções,no gerenciamento pelos membros do legislativo.Emporcalharam com a politicagem sempre usada em nome de uma tal de governabilidade.Depois reclamam.Walmari

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