Morre o maior lixão da América Latina

sábado, 9 de junho de 2012

A iniciativa é parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos do governo federal, que prevê, até 2014, a desativação de todos os depósitos a céu aberto no país.

No domingo (03/06) foi fechado o lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O maior aterro sanitário da América Latina completaria 35 anos em 2013.

Novo destino do lixo
As cerca de 7 mil toneladas de lixo geradas por dia na cidade do Rio de Janeiro serão despejadas, a partir de agora, na Central de Tratamento de Resíduos de Seropédica – onde o solo foi triplamente impermeabilizado.
A nova central garantirá o destino adequado dos resíduos, sem riscos para o meio ambiente.
O chorume, líquido resultante da decomposição, vira água de reuso e o biogás será transformado em energia e convertido em créditos de carbono. "Gastamos pouco para jogar o lixo aqui e agora vamos gastar milhões para consertar o erro", disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).

DIÓXIDO DE CARBONO

Com o novo destino do lixo, as prioridades da Convenção do Clima serão respeitadas.
O metano, contido o chorume, é um dos principais poluentes, 21 vezes mais nocivo do que o dióxido de carbono. Altamente inflamável, será utilizado para a geração de energia.
No local, foram instalados 320 poços de captação e dutos de transporte até a Usina de Biogás. De lá, o gás parte para a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobrás, substituindo em parte o gás natural.
O governo federal pretende usar esse modelo para encerrar todos os lixões, disse a Ministra de Meio Ambiente.

Catadores
Todas as 1.707 pessoas que tiravam o sustento do lixo receberam, na sexta-feira (01/06), uma indenização de cerca de R$ 14 mil para recomeçar a vida. Cursos de capacitação e centros de referência em reciclagem estão sendo preparados pela prefeitura do Rio de Janeiro, em parceria com o setor privado.

Fonte: Abrampa

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