No Brasil, o tratamento brando e compreensivo dado a assassinos faz do homicídio um crime que compensa (para os malfeitores, é claro)

domingo, 24 de fevereiro de 2013


"Vale a pena praticar crimes", lamentou promotor de justiça Rogério Zagallo após condenação de Gil Rugai

O promotor de justiça do Ministério Público paulista, Rogério Zagallo, responsável pela acusação contra Gil Rugai, lamentou que o reú, apesar de condenado a quase 33 anos e 9 meses de prisão, tenha cumprido apenas pouco mais de dois anos de prisão, pois lhe foi concedido o direito de recorrer da sentença em liberdade.

Para o Promotor, o legado que fica é: "'Matei meu pai, matei minha madrasta, mas vou ficar preso dois anos e meio. Esse é o atual estágio da Justiça Criminal brasileira. Vale a pena praticar crimes", lamentou.


Alice Vergueiro / Futura Press

Quem também lamentou a decisão do juiz, foi o assistente da acusação e advogado da família de Alessandra de Fátima Troitiño, Ubirajara Mangini. Segundo ele, a família desaprovou o fato de Gil Rugai não ser preso hoje. "Eles estão satisfeitos com a condenação, mas muito tristes por ele não sair preso. Eles não têm a filha com eles, mas a dona Maria Estela (mãe do Gil Rugai) vai estar com o seu filho em casa hoje."

O ex-seminarista foi condenado a 33 anos e 9 meses de prisão pelo duplo homicídio qualificado do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Triotino, em 2004. Apesar da condenação, ele saiu livre do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, nesta sexta-feira.
Réu primário, ele já aguardava o julgamento em liberdade.

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